CRIANÇA E ADOLESCENTE É PRIORIDADE, PRINCIPALMENTE NA CATÁSTROFE!

Após a tragédia de 12/01/2011, a Ministra da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos esteve em Teresópolis pretendendo apurar denúncias de adoção irregular, maus tratos e abusos contra crianças e adolescentes. Verificada a inverdade das denúncias, oriundas de jornalismo incorreto e boataria desmedida, a Ministra propôs a criação de um coletivo para cuidados especiais aos menores de 18 anos vitimados pela catástrofe.

De sua iniciativa, após muitos debates, resultou o Comitê de Proteção às Crianças e aos Adolescentes Vítimas das Chuvas. Como resultado da sua atuação, foi criado também o Conselho de Abrigos Emergenciais de Teresópolis*. ESTE BLOG É O CANAL INFORMATIVO DESSAS ORGANIZAÇÕES.
*(OBS - Que por razões estratégicas, chamou-se, até 02/03/11 Conselho Municipal de Abrigos Emergenciais)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

REUNIÃO DE HOJE - 4 - Conselho de Abrigos e Secretaria de Saúde - Atendimentos Médicos/Psicológicoss

Foram expostas à SubSecretária Drª Luciana as demandas da área. No mesmo formato dos relatos anteriores, seguem os resultados da conversa.

  • PLEITO GERAL DE ATENDIMENTO MÉDICO NOS ABRIGOS, e ATENDIMENTO PSICOLÓGICO, destacando-se os pedidos específicos: ---carência de clínico geral e pediatra (Abrigo da Igr Cristã Missionária do Amor em Cristo); ---atendimento médico para gestante (Abrigo da Igr Assembléia de Deus do Barroso); ---maior proximidade de suporte médico (Escola Mons Benassi); ---atendimento psicológico aos abrigados (Abrigo da Igr Batista da Serra dos Órgãos); ---atendimento médico regular (Abrigos da Igreja de Deus da Barra e da Igr Metodista Centenário); ---atendimentos específicos para grávidas, hipertenso, abrigado depressivo, abrigado com ferimento profundo (Abrigo da Igreja O Brasil para Cristo); ---atendimento psiquiátrico 04 casos (Abrigo da Paróquia de S Cristõvão). ---------------------------A SUBSECRETÁRIA COMPROMETEU-SE a: ---1) mandar equipes para percorrer TODOS os abrigos efetuando levantamento dos casos, mapeando necessidades; ---2) pela mesma equipe anotar/cadastrar os abrigos já servidos por serviços médicos próprios e/ou voluntários, para supervisioná-los (casos da Igr Batista da Barra, Igr Batista Central, Abr Recomeçar, dentre outros); ---3) Prestar orientações aos responsáveis pelos abrigos e aos próprios pacientes que necessitem de medicação regular continuada; ---4) Verificar especialmente os casos de pacientes psiquiátricos, efetuando os encaminhamentos e orientações necessárias; ---5) Sistematizar o atendimento psicológico nos abrigos, inclusive o trabalho voluntários prestado pla UNIFESO; ---6) Organizar reunião de apoio psicológico e orientação aos responsáveis/cuidadores dos abrigos; ---7) efetuar levantamento dos casos de alcoolismo, efetuando contados com o AA, para as ações necessárias.
Da conversa com a Drª Luciana resultaram ainda outras demandas, propostas e sugestões importantes:
  • ORIENTAÇÕES ---Reiteração de que os casos de saúde devem ser tratados pelos recursos regulares da rede - ou seja, o abrigado que tiver problemas de saúde, se locomove até o posto de atendimento mais próximo (PSF, UPA ou Hospital, conforme a proximidade/gravidade da situação); ---As urgências são supridas pelo chamamento regular ao telefone 192. A Subsecretária forneceu à Coordenação seu telefone pessoal, para os casos em que ocorrer qualquer dúvida ou problema adicional; ---Os casos de atendimentos no abrigo são exceção (eis que, a uma gestante em estado regular de saúde basta 01 atendimento mensal e a um hipertenso sob medicação, 01 atendimento trimestral, etc.)
  • SUGESTÕES 1 --- Viu-se, no debate, que muitas das demandas pelo comparecimento de médico tem a ver com a falta de recursos para transporte do paciente/abrigado ao posto de saúde ou à UPA. Disso resultou que a Secretaria de Saúde promoverá, após levantamento, contato com a SMDS para que se estude a possibilidade - nos casos justificados - de fornecimento de passes para transporte gratuito.
  • SUGESTÕES 2 --- Relatou-se casos de desativação de abrigos, em que os abrigados passaram a sentir-se desamparados frente à nova realidade de moradia emprestada ou precária, desabastecida, daí resultando casos de depressão, inércia e alcoolismo. Sugeriu-se a inclusão - na proposta já feita à SMDS, de Acompanhamento Social do Reassentamento - de acompanhamento psicológico, e de criação de grupos de auto-ajuda dos ex-abrigados, por região, que poderiam ser gerenciados pelos próprios abrigos de origem.
  • SUGESTÕES 3 ---O acompanhamento psicológico nos abrigos deverá observar também o atendimento preventivo aos abrigados, por conta da "síndrome de tempestade" que acometeu a cidade, a partir do surgimento dos primeiros sinais de chuva ou possibilidade de chuva.

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